Nova era!

Um mandato marcado por um descontrole total, uma dívida exorbitante, jogadores e comissão sem receber a meses, jogadores acionando a justiça para rescindir com o clube, torcedores revoltados com a situação do clube, falta de comprometimento do dirigente, patrocínios de fachada, contratações caras e fora do planejamento do departamento financeiro e o clube sem condições de quitar dívidas e fazendo mais e mais empréstimos. Essa foi a gestão do dirigente Artur Borges, claro que não podemos esquecer o que o dirigente fez pelo o clube, mas a falta de comprometimento e dedicação acabou manchando sua história no clube. Segue um trecho da coletiva de imprensa do dirigente:

"Claro que faltou da minha parte comprometimento e dedicação que eu tive no início do mandato como Dirigente do clube, houve mesmo um descontrole total, havia uma pressão muito grande da torcida em questão do título da Série C e com isso tive que montar uma equipe com jogadores de peso para tentar conquistar o título tão sonhado, mas eu fui contra  o Departamento Financeiro que me avisou sobre os riscos de criar um time tão competitivo e caro para a disputa de uma divisão acirrada, mas mesmo assim fui de encontro contra a determinação do Financeiro e fiz a contratação mais cara do clube: Ivo Sartori (Meio campista - OMC), gastando cerca de 160 milhões de reais pela sua aquisição, com a aposentadoria do eterno Sandro, a torcida caiu em cima para um substituto à altura, e como promessa de campanha eu disse que traria um camisa 10 de fechar aeroporto, sem o apoio do financeiro, dos patrocinadores, tive que arcar do próprio caixa o valor integral da contratação, ficando com um déficit para o decorrer do campeonato, mas eu acreditava que com aquele jogador de série A iríamos conseguir o tão sonhado título, estava com um time muito bom, mas no final da temporada estávamos com uma dívida de 200 milhões de reais".

Mesmo com o planejamento não aceito pelo Departamento Financeiro, Artur Borges deu continuidade na sua decisão e entrou em contato com o Departamento de Futebol para prosseguir com a sua vontade de realizar contratações fora do padrão da equipe, contrariando o princípio básico de uma Gestão, como o clube já tinha se reforçado na temporada anterior e com a contratação do Ivo, a folha salarial do clube subiu para um percentual acima de 100% do limite do clube, ultrapassando até mesmo a previsão do patrocínio master ao final da temporada. Após o término da temporada sem o tão sonhado título e com a queda para a 4ª Divisão, o dirigente se sentiu pressionado pela torcida e com isso, prometeu que o clube seria campeão da série D e manteve o mesmo time, mas o pior erro não foi ter mantido o mesmo time e sim não ter fechado nem um patrocínio no início da temporada. Além do não pagamento dos salários, e da falta da verba do patrocínio, alguns jogadores da base começaram a se destacar durante as temporadas e acabaram se tornando titulares, com isso houve uma valorização no passe e um aumento de salário, saindo totalmente do controle, após duas temporadas de descontrole total por parte do Dirigente, o mesmo nunca mais foi visto nas dependências do clube, houve até mesmo uma suspeita de abandono do cargo, mas foi noticiado que Artur estava no exterior procurando investidores para o clube.

Após passar um ano e meio fora procurando investidores e deixando o clube sob o mandato do seu vice, pelo menos Artur voltou com uma boa notícia, encontrou um bilionário sheik árabe chamado: Zayan Al-Munaissi que está disposto a investir no clube, o sheik já chegou pagando todas as dívidas do clube e com isso agora é dono de 50% do clube, essa alternativa comandada pelo dirigente não foi bem aceita pelos torcedores, mas foi a mais viável em relação a dívida descontrolada da péssima gestão do Dirigente, mas conforme a declaração abaixo do dirigente esse investimento vai funcionar como um empréstimo:

"Esse investimento funciona como um empréstimo, mas como em todo empréstimo você precisa de crédito para poder consegui-lo, e o nosso crédito aceito pelo investidor foi passar 50% do clube, mas foi feito um acordo que se o investidor quiser vender sua parte do clube, a prioridade de compra é do próprio clube e só poderá se vendido a terceiros caso não haja um acordo, mas não existe essa possibilidade porque o acordo já existe e durante toda temporada será pago um valor acertado entre as partes durante um longo período de tempo para a quitação da dívida, mas se o investidor quiser permanecer investindo ele terá esse direito e o clube não poderá aceitar outra proposta de investimento que concorra com o investidor atual, só acontece que o investidor não terá direitos nenhum do clube após o pagamento da dívida, mas se ele permanecer, ele pode investir em contratações ficando com a maior parte do passe do atleta, assim como acontece com os investidores dos grupos Doyen, Sonda, Traffic e DIS".

Agora temos que esperar como vai ser esse recomeço do Galaxy Star e como vai ser a nova gestão do dirigente Artur Borges, só esperamos que ele tenha um pouco mais de responsabilidade e dedicação com o clube e faça com que o mesmo figure entre os melhores do país novamente.